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A geografia comportamental como um subcampo da geografia iniciou seu desenvolvimento na década de 1960, quando pesquisadores desafiaram as teorias existentes sobre como as pessoas tomavam decisões sobre viagens e comportamentos associados. O desenvolvimento de pesquisas baseadas no comportamento na geografia tem sido bem documentado (GOLLEDGE; BROWN; WILLIAMSON, 1972; COX; GOLLEDGE, 1969; GOLLEDGE; RUSHTON, 1984; SPENCER; BLADES, 1986; GOLLEDGE; STIMSON, 1987). Segundo Golledge e Timmermans (1990), os elementos essenciais no surgimento e desenvolvimento da geografia comportamental podem ser resumidos como: a) uma busca por modelos de humanidade que eram alternativas ao ser economicamente e espacialmente racional da teoria locacional normativa;b) uma busca para definir ambientes diferentes da realidade física objetiva como o meio em que a tomada de decisão e a ação humana ocorrem;c) uma ênfase nas explicações processuais e não estruturais da atividade humana e da relação entre a atividade humana e o ambiente físico;d) um interesse em desagregar as dimensões espaciais das teorias psicológicas, sociais e de outras formas de tomada de decisão e comportamento humano;e) uma mudança na ênfase das populações agregadas para a escala desagregada de indivíduos e pequenos grupos;f) uma necessidade de desenvolver novas fontes de dados além das estatísticas agregadas geradas em massa generalizadas […]

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