Uma metáfora que explica o trabalho do analista é a do escultor. Algumas esculturas são criadas combinando e moldando pedaços de argila, da mesma forma que um analista cria informações combinando pedaços de dados desconectados. Outras esculturas são criadas esculpindo pedaços de pedra para revelar uma forma interna, da mesma forma que um analista filtra e estratifica pedaços de dados para encontrar aquele que revela um padrão ou tendência, fato ou verdade. A matéria-prima do analista são os dados, que podem vir de inúmeras fontes. A partir desses dados, o analista procura criar informações, que depois entrega ao seu “consumidor” – a agência policial. Esta informação, uma vez internalizada, torna-se conhecimento para nortear a ação policial. Segundo Davenport e Prusak (1998, p. 2), dado é o “conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos”, sendo assim resume-se na descrição de algo ou de algum evento, que não têm significância em si e, portanto, não possuem relevância. Porém, os dados são pontos de partida para gerarem a informação. As informações, por sua vez, “são dados interpretados, dotados de relevância e propósito” (Drucker, 1999, p. 32). Desta forma, a interpretação é que dá significância ao dado, gerando informações. E conhecimento, segundo […]
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