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Resumo: A teoria do conflito propõe que a sociedade é sustentada não por consenso, mas por uma constante dinâmica de interesses opostos entre grupos. Esse conflito contínuo oferece uma oportunidade para mudanças de posição e a necessidade de defesa ativa de interesses. O poder é visto como o principal determinante dos resultados desse conflito, com os grupos mais poderosos moldando a lei para refletir seus valores. Isso resulta em uma explicação para a lei, a justiça criminal, e o comportamento desviante, onde a criminalidade é uma manifestação dos conflitos entre grupos de interesse. O controle social é dividido em formal e informal, sendo que a lei, como forma de controle formal, é apoiada pela coerção do Estado. Existem duas principais perspectivas sobre a lei: a teoria do consenso, que vê a lei como reflexo dos interesses comuns da sociedade, e a teoria do conflito, que a considera um produto do conflito entre grupos. A teoria do consenso, defendida por teóricos como Durkheim e Weber, enfatiza o desenvolvimento da lei a partir de um consenso normativo, enquanto a teoria do conflito, avançada por autores como Vold, Quinney e Chambliss, argumenta que a lei serve aos interesses dos grupos mais poderosos. Palavras-chave: […]

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