Resumo A criminologia feminista surgiu nos anos 1960 e 1970 como uma resposta às limitações das teorias criminológicas tradicionais, que frequentemente ignoravam as experiências e perspectivas das mulheres. As diferentes vertentes feministas – liberal, radical, marxista/socialista, pós-moderna e crítica de raça – contribuíram para uma análise mais abrangente e inclusiva da criminologia. O feminismo liberal focou na igualdade de oportunidades e criticou as práticas discriminatórias, enquanto o feminismo radical abordou a opressão patriarcal como raiz da violência contra as mulheres. O feminismo marxista/socialista integrou análises de classe, raça e gênero, e o feminismo pós-moderno e crítico de raça destacaram a importância da interseccionalidade. Outras abordagens, como o ecofeminismo, feminismo cultural e criminologia queer, ampliaram ainda mais a compreensão das dinâmicas de gênero no contexto criminal. Palavras-chave: Criminologia feminista; criminologia queer; criminologia marxista; feminimo; criminologia radical. 1 Introdução A criminologia feminista surgiu como uma resposta crítica às limitações das abordagens tradicionais na criminologia, que historicamente negligenciaram as experiências e perspectivas das mulheres. No contexto da criminologia convencional, teorias como a positivista, a clássica e a sociológica, entre outras, focaram predominantemente em explicações universais para o comportamento criminoso, frequentemente baseadas em estudos realizados majoritariamente com homens. Essas abordagens tendiam […]
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