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Resumo: O texto aborda as teorias marxistas e radicais no contexto da criminologia, especialmente focando na relação entre o capitalismo e o sistema de justiça criminal. O marxismo é apresentado como uma perspectiva crítica que vê o direito e a justiça criminal como ferramentas da elite capitalista para manter o controle e perpetuar sua posição de poder. As teorias discutem como o sistema capitalista é inerentemente criminógeno, gerando tanto as leis quanto o comportamento criminoso. O texto também explora críticas às teorias marxistas, destacando a dificuldade de testá-las empiricamente e a necessidade de comparações diretas entre sociedades capitalistas e socialistas. Além disso, aborda diferentes vertentes da criminologia crítica, como o realismo de esquerda e a criminologia de pacificação, que propõem abordagens alternativas e críticas ao sistema de justiça criminal tradicional. Palavras-chave: Teorias criminológicas marxistas; criminologia crítica; criminologia radical.   Introdução   Na década de 1960, as teorias do conflito e da rotulagem emergiram como influentes na sociologia e na criminologia. No entanto, durante a década de 1970, alguns teóricos do conflito nos Estados Unidos começaram a mudar suas perspectivas, adotando uma abordagem marxista e abandonando suas concepções anteriores sobre o conflito (Akers, 2012, p. 163). Em meados dos anos 1970, […]

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