Postado em: Última atualização:

O fenômeno do burnout entre policiais é amplamente investigado pela literatura, que identifica como principais fatores preditores a exaustão emocional, a despersonalização e a baixa realização pessoal. Esses elementos são frequentemente associados ao estresse contínuo e às demandas emocionais do trabalho policial, que exigem dos profissionais um controle rígido sobre suas respostas emocionais em situações de risco (McCarty et al., 2019; Ribeiro et al., 2024). No contexto policial, a exaustão emocional é intensificada pela carga de trabalho excessiva e pela constante pressão para manter um desempenho elevado, o que resulta em desgaste físico e mental. A despersonalização, por sua vez, manifesta-se como uma defesa psicológica, levando o policial a uma postura mais cínica e fria perante o público. Esse distanciamento emocional, embora proteja o profissional a curto prazo, contribui para a erosão de sua capacidade de engajamento no longo prazo. Essa dinâmica aponta para a necessidade de intervenções específicas para lidar com o burnout, reforçando a importância de estratégias que priorizem a saúde mental e o suporte organizacional (McCarty et al., 2019; Ribeiro et al., 2024). A exaustão emocional e a despersonalização são dimensões centrais do burnout e afetam profundamente a saúde mental e a qualidade do trabalho policial. A […]

Para visualizar nossos conteúdos na íntegra, você precisa ASSINAR O CJPOL.

Se você já é assinante, faça login aqui.