Rodrigo Foureaux[1] Maurício José de Oliveira[2] CONSIDERAÇÕES INICIAIS O Brasil atravessa o período que, possivelmente, poderá ser considerado a maior crise sanitária desde a pandemia da “gripe espanhola” do século XX[3], o que demanda dos governantes a adoção de medidas de contenção urgentes e o planejamento e preparação para ações de resposta a serem adotadas paulatinamente até o momento de uma eventual crise extrema, que ocorre quando cenário de enfrentamento atinge os níveis mais elevados prospectados. As ações de enfrentamento a essa pandemia pelos órgãos públicos dependerão do cenário epidemiológico instalado. Tais cenários podem ser divididos em quatro níveis de contaminação e seis situações que podem ocorrer, considerando o agravamento gradativo do surto epidemiológico. Os níveis mais gravosos, em que as medidas de contenção e mitigação já estão superadas e que exigirão ações de resposta por parte do Estado, são os seguintes[4]: MAIS DESFAVORÁVEL – Situação 4 – Nível 3: acima de 90% dos leitos UTI-SUS ocupados no estado (rede pública e suplementar). Ações a serem realizadas: permanência das ações da situação anterior; quarentena da população com isolamento por parte das forças de segurança; férias coletivas industriais; planejamento da fase seguinte; COLAPSO – Situação 5 – Nível 3: […]
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