Resumo O estudo sobre o “Efeito Lúcifer” apresentado por Philip Zimbardo explora como indivíduos comuns podem ser influenciados por forças situacionais a cometerem atos cruéis. A pesquisa, baseada no famoso Experimento da Prisão de Stanford, revela como o poder, a desumanização, a conformidade e a obediência a autoridades podem transformar pessoas aparentemente normais em agentes de violência. Ao longo do experimento, a dinâmica entre guardas e prisioneiros escalou rapidamente para comportamentos abusivos, mostrando como as circunstâncias e a pressão social podem levar à despersonalização e ao mal. Em contraste, Zimbardo também defende a ideia da “banalidade do bem”, argumentando que o heroísmo pode emergir em qualquer pessoa, dependendo das condições. Palavras-chave: desumanização; conformidade; obediência; mal da inação; banalidade do bem; heroísmo; poder situacional. 1 Introdução O comportamento humano em situações extremas, principalmente em contextos de poder e autoridade, tem sido um tema amplamente estudado pela psicologia social ao longo das últimas décadas. Esses estudos buscam entender como pessoas aparentemente comuns podem ser influenciadas a adotar comportamentos cruéis ou desumanos, especialmente em cenários que envolvem opressão, violência ou sistemas hierárquicos rígidos. O famoso Experimento da Prisão de Stanford, conduzido por Philip Zimbardo em 1971, destaca-se como um dos maiores exemplos dessa […]
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