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Ratcliffe (2023) destaca que, ao contrário da intuição, a experiência pessoal é adquirida ao longo do tempo se, diante de uma situação, refletirmos sobre os resultados das ações tomadas em circunstâncias semelhantes. Em outras palavras, pensamos em como agimos em eventos semelhantes e ajustamos nosso comportamento atual para alcançar um resultado melhor.   Bittner (1990) escreveu que “a substância do profissional policial deve resultar principalmente da prática policial e experiência policial”.   Quando visto como uma profissão/ofício e não uma ciência, o profissionalismo no policiamento decorre da experiência e não do conhecimento da pesquisa.   Um ofício é uma habilidade, uma ocupação ou profissão que requer habilidade ou conhecimento especial (Bayley; Bittner, 1984). Chamar algo de ofício em vez de ciência é aceitar a importância do conhecimento experiencial, bem como do conhecimento formal. O ofício é aprendido no trabalho. Um ofício envolve transmitir crenças e práticas de geração em geração. Em contraste com uma ciência, um ofício não tem um caminho melhor. Ao contrário de uma arte, ela tem utilidade. O ofício é aprendido com um “mestre”. Muito desse conhecimento é tácito, ou seja, não foi sistematizado. É complexo e, muitas vezes, é “secreto”. Desta forma, os praticantes do ofício […]

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