1 INTRODUÇÃO O interesse por avaliações de impacto na prevenção à violência surgiu nas décadas de 1940 e 1950, com os primeiros experimentos realizados por cientistas sociais e profissionais da área. Uma revisão sistemática revelou um crescimento significativo de estudos randomizados controlados (ERCs), passando de dois anuais na década de 1960 para 36 em 1979, consolidando a Segurança Pública Baseada em Evidências (Sherman, 2009). Estudos pioneiros, como o projeto Cambridge-Sommerville (1939) (Cabot, 1940; Powers, E; Witman, H., 1951; McCord, 2007), identificaram a ineficácia de métodos tradicionais de disciplinamento juvenil. Experimentos como o do Vera Institute (1961) e o Perry Preschool Experiment (1962) demonstraram a efetividade de estratégias inovadoras na redução da criminalidade e melhoria de condições socioeconômicas (Boruch, Snyder, DeMoya, 2000). Nos anos 1970, a Police Foundation liderou experimentos de policiamento, como o Kansas City Preventive Patrol Experiment (1972), que desafiou a eficácia do patrulhamento ostensivo (Kelling, Pate, Dieckman, Brown, 1974). Outros estudos avaliaram métodos como patrulhamento comunitário e abordagem de campo, inspirando modelos como “janelas quebradas”, embora controversos. Experimentos como o Hartford Neighborhood Anti-Crime Study (1971) evidenciaram a relação entre urbanismo e criminalidade (Gardiner, 1978). Um marco importante foi o relatório “Preventing Crime: What Works, What Doesn’t, What’s Promising”, […]
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