Resumo: Este estudo aborda a teoria da anomia, desde suas origens na obra de Émile Durkheim até suas expansões por Robert K. Merton, explorando suas implicações na análise do comportamento criminal. Durkheim introduziu a anomia como um estado de ausência ou desintegração das normas sociais, observando suas manifestações em períodos de brusca alteração na dinâmica social e econômica. Merton, por sua vez, ampliou essa teoria ao destacar a discrepância entre objetivos culturais e meios institucionalizados como causa de comportamentos desviantes. A pesquisa examina como a teoria da anomia se aplica na criminologia moderna, analisando diferentes modos de adaptação à anomia, como conformidade, inovação, ritualismo, retraimento e rebelião, com ênfase especial na inovação e rebelião como formas de comportamento criminal. Estudos empíricos contemporâneos e a influência cultural, exemplificada em músicas de Rap e Hip-Hop, demonstram a relevância da anomia na compreensão da criminalidade e na influência da cultura desviante. Conclui-se que a teoria da anomia continua a ser uma ferramenta vital para a análise criminológica, sugerindo que intervenções focadas na redução da desigualdade e no fortalecimento das instituições sociais podem ser eficazes na prevenção do crime. Palavras-chave: Criminologia; comportamento desviante, solidariedade, consciência coletiva, anomia, cultura desviante. 1INTRODUÇÃO Etimologicamente, a […]
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