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1. INTRODUÇÃO As interações entre a polícia e indivíduos com problemas de saúde mental e deficiências intelectuais/de desenvolvimento são demandas recorrentes que, apesar de não constituírem, a priori, questões de segurança pública, acabaram por desaguar nos órgãos policiais para intervenções imediatas. Estima-se que entre 6% e 10% de todas as interações entre a polícia e o público nos Estados Unidos envolvam indivíduos com transtornos mentais graves (serious mental illnesses – SMI), segundo levantamento de Livingston (2016). Aproximadamente 29% das pessoas com SMI nos Estados Unidos tiveram o envolvimento policial como parte do caminho para o cuidado (Livingston, 2016). Além disso, estudos apontam que ao menos um em cada quatro indivíduos mortos por policiais nos EUA tinha um transtorno mental grave diagnosticado (Fuller et al., 2015; Lowrey et al., 2015). Nos Estados Unidos, há um elevado número de prisões de pessoas com doenças mentais, o que gera sua superrepresentação no sistema carcerário: enquanto compõem entre 5% e 7% da população geral, representam 17% da população carcerária (Compton; Watson, 2020). Desse total, 72% apresentam comorbidades com transtornos relacionados ao uso de substâncias (Ditton, 1999; Steadman et al., 2009; Teplin; Abram, 1996). Relatórios indicam que dois milhões dos treze milhões de entradas anuais em […]

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