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Rodrigo Foureaux Introdução A imagem do sniper, também conhecido como atirador de elite, costuma ser envolta em mistérios e estigmas. Em obras de ficção, o sniper é frequentemente retratado como um executor frio, posicionado à distância e pronto para “eliminar” seus alvos com precisão milimétrica. No entanto, na realidade, a função do sniper é profundamente técnica, regulada por critérios operacionais, legais e éticos. Em cenários críticos, sua atuação pode significar a diferença entre a vida e a morte de um inocente. Este texto tem como objetivo explicar o papel do sniper em situações com reféns sob risco iminente, detalhando por que, nesses casos, a região da cabeça costuma ser o ponto visado e por que essa decisão segue critérios rigorosos de segurança, proporcionalidade e legalidade. O papel do sniper: muito além do disparo O sniper é um operador altamente treinado, com formação tática e psicológica acima da média. Ele não atua sozinho nem decide por conta própria quando ou onde intervir. Toda sua atuação é subordinada a um comando técnico, geralmente chefiado por um oficial experiente, que é responsável por reunir todas as informações táticas e tomar decisões conforme os princípios do uso diferenciado da força. A atuação de atiradores […]

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