A maior parte das bases teóricas[1] utilizadas para análise do perfil geográfico, a partir da criminologia ambiental, pode ser resumida em três conceitos básicos: primeiro, a maioria dos crimes ocorre relativamente perto da residência do agressor; em segundo lugar, a frequência do crime diminui à medida que a distância da casa do agressor aumenta; terceiro, diferentes crimes exibirão diferentes padrões espaciais (KENT; LEITNER, 2007). Segundo Kent; Leitner (2007), de maneira geral, esses conceitos estabelecem um quadro qualitativo para examinar a relação complexa entre o agressor, o crime e a vítima. Mas como Brantingham e Brantingham (1981) advertiram, não é prático examinar essa relação fora do contexto de lugar. Consequentemente, quase todas as metodologias de profissão contemporânea aplicam modelos quantitativos que utilizam, no seu núcleo, princípios geográficos fundamentais. Dois dos princípios mais proeminentes são a centrografia e a difusão espacial (CANTER & LARKIN, 1993; ROSSMO, 1999; SNOOK et al., 2004; SNOOK et al., 2005; LEBEAU, 1987; RICH & SHIVELY, 2004; PAULSEN, 2006). Um resumo destas técnicas e a sua aplicação ao perfil geográfico são fornecidos no quadro a seguir: Quadro 1 – Medidas espaciais predominantes utilizadas em Perfil Geográfico Criminal (Criminal Geographic Profiling) A aplicação das técnicas centrográficas para o estudo […]
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