Resumo: Este artigo explora a teoria da subcultura delinquente, desenvolvida por Albert Cohen, e sua evolução através das contribuições de outros teóricos como Cloward e Ohlin, Matza e Sykes, e Anderson. A teoria aborda como jovens de classes socioeconômicas mais baixas desenvolvem normas e valores alternativos em resposta à frustração de status. São discutidas as influências da associação diferencial, ecologia urbana e teorias psicossociais. Além disso, são examinadas as críticas às teorias subculturais, destacando a necessidade de considerar fatores estruturais e individuais no comportamento delinquente. Palavras-chave: Subcultura delinquente; frustração de status; delinquência juvenil; criminologia; teoria da neutralização; oportunidade diferencial. 1 Introdução As teorias subculturais da delinquência surgem para explicar comportamentos criminais dentro de subgrupos específicos na sociedade. Estas teorias, desenvolvidas a partir da década de 1950, propõem que subculturas delinquentes emergem como respostas a problemas específicos enfrentados por indivíduos de classes sociais mais baixas, especialmente jovens do sexo masculino. Estas subculturas oferecem normas e valores alternativos que divergem das normas da cultura dominante. Uma subcultura é uma subdivisão dentro da cultura dominante que possui suas próprias normas, crenças e valores. As subculturas normalmente surgem quando pessoas em circunstâncias semelhantes se encontram isoladas da corrente principal e se […]
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