Nos termos do Código de Processo Penal Militar (Decreto-lei n. 1.002, de 21/10/1969), o executor da busca domiciliar, estando ausente o morador, tem que seguir os procedimentos previstos na referida lei. Marque a alternativa CORRETA.
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Sobre o instituto da “DENÚNCIA”, marque a alternativa CORRETA.
Acerca da ação penal militar, marque a alternativa CORRETA.
Em relação às penas principais e acessórias, considerando o estabelecido pelo Código Penal Militar (CPM), Decreto-Lei n. 1.001, de 21/10/1969, marque a alternativa CORRETA.
Considerando o estabelecido no Código Penal Militar (CPM), Decreto-Lei n. 1.001, de 21/10/1969, acerca do iter criminis (caminho do crime), analise as assertivas abaixo e, ao final, responda o que se pede.
- Cogitação é a fase que se passa na mente do agente, de modo a definir qual será a infração penal a ser praticada; idealizando, imaginando, prevendo, planejando e antecipando mentalmente o resultado o qual se busca a alcançar.
- Preparação é a fase em que o agente, uma vez já selecionada a infração penal a ser cometida, começa a se preparar, praticar atos imprescindíveis à execução, cria condições adequadas para a consecução com êxito da empreitada criminosa.
- Execução é fase na qual o agente consegue efetivamente praticar a infração penal pretendida, violando o bem jurídico protegido, após reunir todos os elementos de sua definição legal, atingindo desta forma o seu intento
- Consumação é a fase na qual o agente evidencia o início do ataque, a agressão, ao bem jurídico protegido, utilizando os meios traçados no plano criminoso.
Marque a alternativa CORRETA.
Em relação aos crimes preterdolosos previstos no Código Penal Militar (CPM), Decreto-Lei n. 1.001, de 21/10/1969, marque a alternativa CORRETA.
Marque a alternativa CORRETA. Um militar que estando escalado de serviço de sentinela do Quartel, posto fixo de observação avançada, em noite fria e chuvosa, após iniciar o serviço é surpreendido por seu superior hierárquico, dentro do paiol de munição, afastado de seu posto, deitado e enrolado em um espesso cobertor, à luz do Código Penal Militar (CPM), Decreto-Lei n. 1.001, de 21/10/1969, comete:
Em relação às formas qualificadas do furto, previstas no artigo 240 do Código Penal Militar (Decreto-Lei n. 1.001, de 21/10/1969), marque a alternativa CORRETA.
Segundo Rodrigo Foureaux, Juiz de Direito e Oficial da Reserva Não Remunerada da PMMG, é importante destacar as medidas a serem adotadas pelas autoridades policiais militares, pois compete à polícia judiciária militar apurar os crimes militares (art. 8º, “a”, do Código de Processo Penal Militar). Narra o autor que o rol de crime militares se estendeu para todos os crimes previstos na legislação penal comum, desde que esteja prevista uma das hipóteses do inciso II do art. 9º do Código Penal Militar. Assim, ocorrendo o cometimento de crime por policial militar durante o serviço ou atuando em razão da função, que é a hipótese mais comum, deverá a autoridade de polícia judiciária militar tomar as medidas necessárias, como a lavratura de auto de prisão em flagrante e realização do inquérito policial militar.
A Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (FENEME) emitiu a nota técnica sobre a Lei 13.491, de 13 de outubro de 2017, propondo a adoção das seguintes medidas:
- militar em serviço ou em razão da função que praticar qualquer crime previsto na lei penal militar e na legislação penal comum, em área fora da jurisdição militar, não deve ser apresentado a nenhuma outra instituição policial, uma vez que a atribuição para apurar é exclusiva da autoridade de polícia judiciária militar, e a polícia civil é incompetente, por força do art. 144,§ 4º da Constituição, podendo o delegado de polícia ser responsabilizado por usurpação de função pública ou abuso de autoridade;
- militar que praticar qualquer crime previsto na lei penal militar e na legislação penal comum, em área sob jurisdição militar, não deve ser apresentado a nenhuma outra instituição policial, uma vez que a atribuição para apurar é exclusiva da autoridade de polícia judiciária militar, e a polícia civil é incompetente, por força do art. 144, § 4º da Constituição, podendo o delegado de polícia ser responsabilizado por usurpação de função pública ou abuso de autoridade; […]
(Texto adaptado de FOUREAUX, Rodrigo. A Lei 13.491/17 e a ampliação da competência da Justiça Militar. Abr.2018. Disponível em: <meusitejuridico.com>. Acessado em 21 Ago. 2018).
Marque a alternativa CORRETA. Considerando o texto acima, o estabelecido no art. 8º do Código de Processo Penal Militar e na Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB) de 1988, o Comandante de Unidade da Polícia Militar de Minas Gerais, no uso de suas atribuições de polícia judiaria militar, no que ser refere à instauração de IPM:
Considerando o estabelecido no Código de Penal Militar, analise as assertivas abaixo e marque a alternativa CORRETA que contém fatos que, em princípio, exigem que o Comandante de Unidade efetue, de ofício, a prisão em flagrante do autor/militar.
- Militar subtrai um calção de educação física de um colega e é, durante uma inspeção imediata ao fato, encontrado com tal material, incorrendo, em tese, no furto atenuado (art. 240, § 1º), e, por ser o agente primário e de pequeno valor a coisa furtada, é possível substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou considerar a infração como disciplinar.
- Militar, durante um registro de uma ocorrência de transito, deixa, dolosamente, ainda que por motivos desconhecidos, de constar no BO/REDS a informação de que um dos condutores era inabilitado, sendo surpreendido, quando do encerramento do BO/REDS, pelo CPU, incorrendo, em tese, em falsidade ideológica (art. 312).
- Militar está em uma festa na casa de amigos, ingerindo considerável quantidade de bebida alcoólica, e, ao ser lembrado por outrem que estaria escalado de sentinela, desloca-se rapidamente para a Unidade, veste sua farda e apresenta-se ao Comandante da Guarda para o serviço embriagado (art. 202).
- Militar, comandante de pelotão, por esquecimento e descuido, deixou de realizar, no prazo normativo, as Avaliações Anuais de Desempenho e Produtividade (AADP) de sua fração, incorrendo, em tese, em prevaricação (art. 319).